sábado, 10 de abril de 2010

"Eu Odeio Psicólogos " - Detestando Psicologia Parte I

Quando era um adolescente, tinha crise de identidade. Isso segundo minha mãe, pois, fica sempre ouvindo rock, tinha calças rasgadas e cabelo grande, e só ficava no meu canto.

Tentava encontrar meu grupo social, mas, como não conseguia, tornei-me uma figura diferente.

Minha mãe achou que deveria freqüentar um psicólogo e fui.
Estava fazendo terapia com uma loira linda de 32 anos na época, num postinho da cidade, ela se chamava Polyana.

A primeira vez foi interessante, eu queria surpreende-la mostrando-me ser diferente. Inventei uma história de sentimental caracterizando minha imagem crônica... Disse a ela que tinha um amigo imaginário que o chamava de anjo. Não sei se acreditou realmente, mas, como ela estava sendo paga pra me ouvir, se pôs interessada.
Houve então uma vez que ela perguntou-me se tinha uma namorada, fui sincero e disse que não. Não havia pessoa a minha altura para se aproximar de mim, assim pensava. Teria de entrar no meu mundo, ter as caracterizas que eu considerava importante. E ela aprofundou nesse assunto, relacionamentos.

Até então eu generalizava as mulheres como vadias, comparando uma década atrás com a juventude atual baseando tudo em relacionamentos imaturos e cheios de malícias e sexo, sem proveito algum do sentimentalismo e sim do sexo ativo.

Ela me caracterizou fora da sociedade, até entrarmos no assunto sobre traição. Ela revogou tudo que havia dito da forma a sua maneira suas ideologias como forma de me impor métodos de conduta, foi então que tudo aconteceu. Dizia ela, ainda feliz e animada, que o sexo fazia parte da estrutura da nova sociedade, digamos seguindo as tendências... Uma coisas puramente normal.

O pior é que naqueles momentos eu pensava que havia encontrado alguém que me entendia, sabia o que eu queria, me apoiava nas minhas decisões... Mas num certo dia ela havia passado de carro na rua à frente e acenei com o dedão num gesto positivo de comprimento, ela chegou a virar a cabeça ao ponto de me olhar e virar rapidamente fingindo que não me viu. Ai me caiu a fixa: “Ela é falsa! Não é uma amiga! Ela é apenas paga pra me ouvir!”

Acredito-me que na terceira semana, ela descobriu que seu marido, um engenheiro civil, estava traindo-a. Apesar de tudo ela tem um filho com ele.
E soube também que ele a violentava.

Ual!... Essa foi a mudança mais fenomenal que já vi. Saiba que a natureza de uma pessoa é construído pelo ambiente em que ela viveu, de forma geral, quando criança vive junto as influências do ambiente que convive. Portanto, para que a natureza de uma pessoa mude, ou seja, que ela mude a maneira que ela “é”, somente por algo traumatizante como stress-pós-traumático ou o amor verdadeiro, fora isso, nem adianta conversar...

Minha visita naquela sala foi a mais estranha.
Estava ela com as mãos entre a boca, olhos fundos de insônia, cansa, preocupada... Ela sempre me chamava para entrar na minha vez, mas aquele dia ela não apareceu.
Sentei-me na cadeira, e perguntei se ela estava bem, e claro ela disse que sim.
Desde aquele momento ela passou a concorda com tudo que eu dizia e me disse, lembro-me como se fosse hoje: “Sabe Lameck, a pessoa que não esta com você está perdendo tanto, tanto...”

Eu nem tinha ao menos “visto” o amor da minha vida, acreditei que aquilo foi um elogio. Ok.
Fui somente mais umas três vezes e disse que não apareceria mais porque, tudo que eu havia pensado dela era apenas as mentiras de alguém que estudo cinco anos para mentir. Eu esperava encontrar um bom amigo (a), que se interessava por mim do jeito que eu era. E fui embora.

Após alguns poucos meses, ela foi embora para o Maranhão levando seu filho junto estando divorciada do marido.
Quando soube, queria saber por que ela se foi se estava tão bem na cidade com sua mãe e avó... E descobri, NOSSA!

Enquanto ela dava terapia para homens da idade dela, mantia uma espécie de relacionamento com eles, um deles foi meu ultimo patrão naquela cidade trabalhando como técnico de informática.

Ela transava com homens que ela pegava em festas de Passos, cidade próxima dali, e mandava as fotos para certos pacientes. Onde depois tinha relações sexuais com eles, eram homens casados.
Coitada da mulher de um desses caras, ela descobriu, e por incrível que pareça ela o perdoou, mas, o casamento nunca mais foi o mesmo, a desconfiança nunca a deixou dormir em paz.

Ela só foi embora porque descobriram.
Desde então visita sua avô as escondidas, sem dar suspeitas de que estava na cidade, mas isso, depois de dois anos após descobrirem...
Que coisa estranha não? Coloquei-me no lugar dela e deduzi que:
“Ela sendo uma mulher e tendo anos de história de casamento, sempre confiou em alguém que pode a muito tempo, estar a traindo. Creio eu que com os pensamentos de manipulação concedidos pela desculpa da psicologia, acreditou ela que perdeu todo aquele tempo com alguém que não a merecia, acreditando que outro amor não iria mais encontrar dedicando-se a viver a vida como uma vagabunda, reluzindo o sentido que ela foi traída, fruto das fantasias como desculpa a fazer da tragédia de seu casamento ou simplesmente se libertar do que achava que estava presa.”

Mas ainda não acaba por ai.
Após um ano voltei a freqüentar outra. Achava que eu era mais esperto que eles, e decidi colocar charadas para dificultar meu entendimento, foi então que fui fazer terapia com uma moça recém formada acredito, sem muita noção de psicanálise em tempo real, estava convicta ela dos seus termos técnicos, mas, eu já havia lido sobre os assuntos.

Ela me caracterizou a psicose-maniaco-depressivo, termo antigo que hoje em dia chamam de “mania”, de querer ser diferente dos outros impondo regras a serem seguidas para interagirem n meu ambiente particular.
É, poderia até ser, mas, passei então a mudar meu caso para stress-pós trumático com crises de distúrbios psicossomáticos, e sem duvida nenhuma com muito transtorno de humor.

Ela me mandou ir embora, e enquanto eu não parasse com aquilo ela não iria falar comigo. Me despedi e fui-me embora.
Na minha cabeça, todo psicólogo era falso. Por isso não levei ninguém mais a sério.
Após um tempinho, decidi conversar com outra, na verdade duas e ver qual seria a melhor, como num teste, Norma e Patrícia.
Com a Patrícia foi meio que emotivo. Eu tinha fama de inteligente, diferente... Ela VIA-ME COMO ALGUEM DIFERENTE. O perfeccionismo tomou conta das minhas atitudes até errar. Eu sabia que havia errado, sendo pra mim, um erro fatal. Fiquei com vergonha e não voltei mais.

Outra era a Norma. Falávamos sobre filosofia, tentava ser mais esperto que ela, mas só me ouvia...
Logo não havia mais ido a nenhum psicólogo crente de uma analogia genérica: “Todos os psicólogos são falsos, mentirosos com senso de manipulação. Com ideologia formadas de conformismo nato, com idéia de vida vaga e sem objetivo. O lema de todos, não exclui-se absolutamente nenhum: “Viver a vida é deixar as coisas acontecerem e aceitar o que vier não se priorizando de nenhuma vontade mesmo ela sendo uma coisa completamente fora do natureza... “Algo como, mesmo que você não queria, esforce-se a aceitar e experimentar.”

Ainda com crise de identidade. E na minha cidade era época de eleições. Estava trabalhando de líder de um grupo...

Um comentário:

  1. Psicologia não serve para nada! absolutamente! a psicologia surgiu quando um bando de panacas depressivos resolveram tentar explicar sua situação com base em doutrinas subjetivas!

    ResponderExcluir